A carne feita a partir de culturas de células animais não é necessariamente melhor para o meio ambiente do que a carne produzida da forma tradicional, de acordo com estudo da Universidade Oxford.
Pesquisadores da universidade imaginaram vários cenários de longo prazo para comparar a emissão de gases do efeito estufa nos dois métodos de produção. Dependendo das taxas globais de consumo de carne bovina e da forma de criação dos animais, a tecnologia de cultura de células é às vezes mais benéfica para o clima, mas em alguns casos tem desvantagens em relação a pastagens e confinamentos.
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Uma das explicações para isso é que o metano emitido pelos animais e pelo esterco se dissipa mais rapidamente na atmosfera do que o gás carbônico produzido pela geração de eletricidade – que, segundo os pesquisadores, seria usada na produção de carne derivada de células.
O Good Food Institute, grupo que promove carne feita a partir de culturas de células, diz que o estudo usa cenários hipotéticos para julgar o impacto da nova tecnologia e sua dependência de energia elétrica convencional. "À medida que a biotecnologia e a energia limpa avançarem, a produção de carne a partir de células se tornará cada vez mais eficiente", diz Bruce Friedrich, diretor executivo do Good Food Institute.
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