A AgRural voltou a fazer corte em sua estimativa para a produção brasileira de soja. Em novo levantamento divulgado nesta segunda-feira, a consultoria projetou a safra em 112,5 milhões de toneladas, 4,4 milhões de toneladas a menos que as 116,9 milhões de toneladas previstas em janeiro. No início do ano, a empresa já havia reduzido a sua projeção em 4,5 milhões de toneladas.
A redução é atribuída às condições climáticas desfavoráveis. “A irregularidade das chuvas e o calor de dezembro afetaram as lavouras precoces de alguns estados, com destaque para Paraná, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso”, diz a nota.
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Se o número atual for confirmado, será a menor safra de soja dos últimos três anos, segundo a AgRural. Em março, a empresa divulgará novo levantamento.
Apesar dos números desfavoráveis, e dos cortes na produção, houve um avanço na colheita brasileira de sete pontos percentuais em uma semana. Segundo a consultoria, o tempo quente e seco, que estende-se desde o fim de 2018, tem acelerado os trabalhos de colheita nos mesmos Estados prejudicados pelo clima. Os produtores têm aproveitado o encurtamento do ciclo das lavouras e até o momento já colheram a soja em 26% da área ocupada pela cultura. Há um ano, o porcentual era de 10%, além dos 12% da média dos últimos cinco anos.
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