Os cortes de pessoal e as vendas de ativos da Bayer representam uma mudança e um enxugamento necessários para o grupo, de acordo com o analista Tim Race, do Deutsche Bank. Ele afirmou que as medidas devem aumentar o foco nos negócios principais da empresa e levar a um melhor desempenho. O UBS chamou as medidas de "estrategicamente sensatas", e colocou a ação e o preço-alvo sob avaliação até que haja mais clareza. O banco acrescentou que as medidas devem ser bem recebidas pelo mercado pois aceleram a desalavancagem da multinacional.
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O Credit Suisse, no entanto, notou que a estimativa de lucro por ação da empresa é mais baixa do que o consenso atual. Uma explicação, segundo o CS, seria o litígio a respeito do glifosato – a Bayer enfrenta vários processos por causa do herbicida à base de glifosato fabricado pela Monsanto, adquirida recentemente pela multinacional. A Bayer anunciou que irá cortar 12 mil funcionários – 10% do total – e venderá a divisão de saúde animal, além das marcas Coppertone e Dr. Scholl. A intenção é se concentrar nos segmentos principais: farmacêutico, de cuidados pessoais e de agricultura.
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