O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ratificou nesta terça-feira (27/11) a posição da sua substituta no novo governo, a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), pela defesa da revisão do acordo que formou o Mercosul. No entanto, Maggi lembrou que o bloco econômico é superavitário para o Brasil e precisa ser mantido.
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"Quando a gente olha pelos aspectos agrícolas, não é, de fato, muito vantajoso para nós; mas o acordo é mais amplo que (o setor) agrícola e, quando a gente olha a economia como um todo, somos superavitários no Mercosul", afirmou.
Segundo Maggi, em dois anos e meio no governo ficou "muito irritado" com o bloco econômico, principalmente em vetos à exportação de açúcar brasileiro à Argentina, à entrada descontrolada de leite de países vizinhos no Brasil e ao comércio de insumos.
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"Pontualmente, algumas coisas, como o leite, nos incomodam muito. Sob esse aspecto, o governo tem de trabalhar. Somos excluídos no açúcar para a Argentina e temos de olhar as condições de insumos que (os países) produzem e a nós não é permitido por questões sanitárias", concluiu.
O ministro participou, na manhã desta terça-feira, de evento na Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e de outra cerimônia no Ministério da Agricultura, em Brasília (DF). À tarde, ele vai para São Paulo (SP), onde terá reunião com o ministro da Administração Geral da Aduana da China (GACC) He Ni Yufeng. O encontro será na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e tratará da missão chinesa que está no país para a avaliação sanitária do setor de proteína animal.
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