Candidata derrotada à Presidência da República, Marina Silva (Rede) fez uma forte crítica ao anúncio da fusão dos ministério do Meio Ambiente e da Agricultura, anunciada nesta terça-feira (30/10) pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Em nota, ela afirmou que a medida trata prejuízo à governança ambiental e à preservação do meio ambiente no Brasil.
“Empurrará o movimento ambientalista, a ter que voltar aos velhos tempos da pressão de fora para dentro, algo que há décadas vinha sendo superado, graças aos sucessivos avanços que se foi galgando em diferentes governos, uns mais outros menos”, disse Marina para quem o retrocesso é incalculável.
Na avaliação dela, a decisão prejudica, inclusive, a imagem do agronegócio. Passará aos consumidores internacionais a ideia de que o setor sobrevive apenas em função do desmatamento das florestas.
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“Passará aos consumidores no exterior a ideia de que todo o agronegócio brasileiro, em que pese ter aumentado sua produção por ganho de produtividade, sobrevive graças a destruição das florestas, sobretudo na Amazônia, atraindo a sanha das barreiras não tarifárias em prejuízo de todos”, disse Maria Silva.
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