O Slow Food é um movimento que nasceu em 1986 em Turim, na Itália, quando jovens locais se rebelaram contra a instalação de uma unidade do McDonalds. Carlos Petrini, considerado o fundador, e amigos diziam que não queriam “fast food” (comida rápida), que o alimento deveria ser consumido de forma lenta (slow), prazeirosa. Três anos depois, o Slow Food ganhou o status de associação internacional sem fins lucrativos. Conta hoje com mais de 100.000 membros e tem escritórios na Itália, Alemanha, Suíça, Estados Unidos, França, Japão e Reino Unido, e apoiadores em 150 países, entre eles o Brasil.
Leia também:
>> Certificação de orgânicos só atrapalha produtores, diz representante do Slow Food
>> A nova economia da Amazônia
>> Açaí da Mata Atlântica faz nascer negócio sustentável e lucrativo
O princípio básico do movimento é o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade especial, produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção e os consumidores.
Defensor da biodiversidade, o movimento prega que o prazer de saborear uma boa comida e bebida deve ser combinado com o esforço para salvar grãos, vegetais, frutas, raças de animais e produtos alimentícios que correm perigo de desaparecer devido ao predomínio das refeições rápidas e do agronegócio.
O Brasil tem representantes do Slow Food de várias áreas, como indígenas, jovens, agroecologia, atividades educativas, ecogastronomia, convívio, comunicação e outras. As funções do convívio são articular relações com os produtores, fazer campanhas para proteger alimentos tradicionais, organizar palestras e encorajar os chefs a usar alimentos regionais.
Gosta das matérias da Globo Rural? Então baixe agora o Globo Mais e acesse todo o conteúdo do site, da revista e outras publicações impressas do Grupo Globo no seu celular.
Source: Rural
Source: Import Rural