A Monsanto divulgou, nesta terça-feira (7/8), uma nota em que defende o uso do glifosato na agricultura brasileira. Segundo a empresa, o herbicida tem sido usado há mais de 40 anos no combate a plantas daninhas “de forma eficaz, sustentável e segura”. E o produto tem sido reavaliado periodicamente pelas autoridades para garantir que seja utilizado com segurança.
“A conclusão de especialistas em todo o mundo – incluindo a ANVISA, autoridades reguladoras nacionais nos EUA, Europa, Canadá, Japão e outros países, além de organizações internacionais de ciência e saúde – tem sido que o glifosato pode ser usado com segurança. Mais de 800 estudos e análises científicas concluíram que o glifosato é seguro para uso”, diz a nota.
O comunicado é uma resposta da empresa à decisão judicial que suspendeu o registro de agrotóxicos à base de glifisato, abamectina e tiram, publicada na semana passada. A Justiça Federal de Brasília cobra da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) prioridade na reavaliação toxicológica desses princípios ativos usados nas lavouras brasileiras.
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O parecer da Justiça é criticado por lideranças do agronegócio, segundo as quais a suspensão de produtos como o glifosato pode inviabilizar o plantio da próxima safra de soja, a partir de setembro. Entidades e representantes do setor afirmam que a decisão foi tomada de forma ideológica, sem o devido conhecimento sobre a importância dos produtos e seus efeitos no campo.
"A Monsanto respeita os rigorosos processos científicos atualmente utilizados pela ANVISA e outras autoridades regulatórias para garantir o uso seguro do glifosato e outros produtos de proteção à lavoura", diz o comunicado divulgado pela empresa.
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