A agropecuária brasileira encerrou o primeiro trimestre com a geração de 40,917 mil empregos com carteira assinada em junho, o melhor resultado de todos os setores da economia analisados pelo Ministério do Trabalho (MTE). A informação está no relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta sexta-feira (20/7), em Brasília (DF).
O saldo positivo é resultado da diferença entre 113,179 mil admissões e 72,262 mil demissões. O número é 2,58% maior que o registrado no mês de junho de 2017, quando o setor rural gerou 36,827 mil postos de trabalho, informa o Ministério.
“As culturas que mais contribuíram para esse resultado na agricultura foram as de café e laranja. Nos cafezais foram criadas +14.024 vagas, principalmente em Minas Gerais. Já o cultivo da laranja foi responsável pela abertura de +8.903 postos, sobretudo em São Paulo. As Atividades de Apoio à Agricultura (+11.297 postos) também foram destaque na Agropecuária, especialmente em São Paulo (+9.617 postos)”, diz a nota divulgada pelo Ministério do Trabalho.
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Além da Agropecuária, outros dois setores encerraram junho com resultado positivo. Mas os saldos são bem menores. O segmento de serviços gerou 589 vagas em junho e os Serviços Industriais de Utilidade Pública, outras 1.151.
No acumulado do primeiro semestre de 2018, a agropecuária gerou 70,334 mil postos de trabalho com carteira assinada, número 4,51% maior que o registrado no mesmo período no ano passado. O saldo foi resultado de 555.562 admissões e 485.228 demissões.
Foi o segundo melhor desempenho no período, atrás apenas dos serviços. O setor encerrou o intervalo de janeiro a junho com saldo positivo de 279.130 empregos formais.
A agropecuária acumula resultado negativo quando o Caged contabiliza o período de 12 meses encerrado em junho. O campo perdei 14.339 empregos, resultado de 973.258 contratações e 987.597 dispensas.
Considerando todos os setores da economia, o Ministério do Trabalho registrou perda de 661 postos de trabalho com carteira assinada no mês de junho. O saldo negativo resulta de 1.167.531 contratações e 1.168.192 demissões no mês passado.
Foi o primeiro saldo negativo do emprego formal neste ano, revertendo o resultado de junho de 2017, quando o governo registrou a geração de 9.821 empregos. Até agora, o último mês em que tinha sido contabilizada perda de emprego formal tinha sido dezembro de 2017 (-340 mil vagas).
Já no acumulado do primeiro semestre de 2018, o governo registrou a geração de 392,4 mil vagas, aumento de 1,04% em relação ao mesmo período em 2017. No intervalo de 12 meses terminados em junho, houve a criação de 280 mil postos formais de trabalho.
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