O Plano Agrícola e Pecuário 2018/19 anunciado na quarta-feira (6) pelo Ministério da Agricultura atende somente parte das prioridades do setor produtivo mato-grossense. A opinião é da analista de Agricultura da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Karine Machado, em nota. As reivindicações do setor produtivo foram encaminhadas pelo Fórum Agro MT à Secretaria de Política Agrícola do ministério e à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Segundo Karine, a queda na taxa de juros dos investimentos para as linhas solicitadas, tais como o Plano de Construção de Armazéns (PCA), Programa ABC e Inovagro (investimentos necessários à incorporação tecnológica nas propriedades rurais) foram bem recebidas. "Nossa preocupação estava em trazer a diferenciação de taxa de juros para produtores que querem construir estruturas (de armazenagem) menores, o que atende à maioria dos produtores do Estado", afirmou.
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Para ela, o principal destaque é a taxa de juros de 5,25% ao ano concedida para financiamento de construção de armazéns com capacidade de até 6 mil toneladas nas propriedades dos pequenos e médios produtores rurais.
A analista lamentou, porém, o montante destinado para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Para ela, o valor anunciado, de R$ 600 milhões, é um "modesto". Já em relação ao volume de recursos disponíveis para políticas de apoio à comercialização foi importantíssimo, segundo a nota da Famato, "caso seja necessária a intervenção do governo a fim de garantir a política de preços mínimos, principalmente do milho no Estado".
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