Após quase dez anos de reavaliações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concluiu que o glifosato, o agrotóxico mais usado no Brasil e em todo o mundo não causa prejuízos à saúde e, portanto, pode continuar a ser utilizado no país. avaliação feita por técnicos da Agência, com base nas evidências científicas mais atuais sobre o produto, como estudos publicados e também uma série de dados nacionais sobre os agrotóxicos. O processo contou com 16 pareceres da Anvisa e outros três pareceres externos.
A Anvisa chegou ao parecer de que a substância "não apresenta características mutagênicas e carcinogênicas" (não causa câncer) e "não é um desregulador endócrino" (não interfere na produção de hormônios ).
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Por outro lado, as pesquisas desenvolvidas pela Agência concluem que o glifosato apresenta maior risco para os trabalhadores rurais e para as pessoas que vivem próximas a estas áreas. Por isso, a reavaliação propõe medidas relacionadas ao manejo do produto durante a sua aplicação e a sua dispersão e fica proibido o uso do produto concentrado para jardinagem amadora.
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Antes de finalizar a regulamentação do glifosato, a Anvisa abrirá uma consulta pública para que a sociedade possa se manifestar sobre o assunto que ficará disponível por 90 dias.
O glifosato é o principal ingrediente ativo de vários herbicidas utilizados em plantações e jardins. Segundo a Anvisa, são 29 as empresas que comercializam a substância no Brasil, presente em 110 agrotóxicos.
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