As negociações de suíno vivo e carne suína voltaram a se aquecer na segunda semana de fevereiro após um ritmo mais lento no começo do mês, disse o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em relatório semanal, pesquisadores dizem que o número de animais para abate diminuiu, o que, associado à maior procura pela proteína suína, levou à alta dos preços.
"O ajuste entre oferta e demanda refletiu de modo mais significativo nas carcaças e, posteriormente, no suíno vivo. Já para os cortes, a recuperação nos preços está mais lenta", disse o Cepea.
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A carcaça especial suína negociada no atacado da Grande São Paulo subiu 1,2% no período de 5 a 12 de fevereiro, com negócios a uma média de R$ 5,74 o quilo na terça-feira. Na mesma base de comparação, a alta de preços para a carcaça comum foi de 3,3%, para R$ 5,54/kg.
Quanto ao suíno vivo, o preço subiu em sete dias na maior parte das regiões, segundo o Cepea. No Sul de Minas, a alta foi de 4,4% no preço do animal entregue no frigorífico, negociado a R$ 3,77/kg, em média, na terça-feira.
No norte do Paraná, a elevação foi de 3,8%, para R$ 3,62/kg. Na região de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, houve alta de 0,1%, com negócios a R$ 3,64/kg na terça.
Para os cortes, apenas o carré teve valorização nos últimos sete dias (0,4%), com preço médio de R$ 6,69/kg na terça-feira. As cotações do lombo tiveram queda de 0,1%; as da paleta desossada, 0,5%; e as do pernil com osso, 4%.
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