O primeiro discurso do presidente da República, Jair Bolsonaro, em um evento internacional, durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, além de ter sido menor que o de outros presidentes brasileiros que participaram do evento, não abordou o tema reforma da Previdência de forma específica. Bolsonaro cita apenas que seu governa goza "de credibilidade para fazer as reformas de que precisamos e que o mundo espera de nós".
Em pouco mais de seis minutos, o presidente da República, ao tratar de economia, falou em estimular o empreendedorismo. "Vamos diminuir a carga tributária, simplificar as normas, facilitando a vida de quem deseja produzir, empreender, investir e gerar empregos. Trabalharemos pela estabilidade macroeconômica, respeitando os contratos, privatizando e equilibrando as contas públicas", citou Bolsonaro, antes de afirmar que, até o final do seu mandato, a equipe econômica, "liderada pelo ministro Paulo Guedes, nos colocará no ranking dos 50 melhores países para se fazer negócios".
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Comparações
A participação de Bolsonaro foi muito menor do que os feitos por outros presidentes brasileiros que participaram de Davos. Se for incluída a breve sessão de perguntas e respostas, durou cerca de 15 minutos. Em 2014, a então presidente Dilma Rousseff falou por pouco mais de 32 minutos. Alguns anos depois, o presidente Michel Temer falou por 30 minutos, incluindo perguntas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez três discursos na plenária de Davos. Em 2003, ele falou por 28 minutos, também com perguntas. Em 2005, foram mais 27 minutos, também com questões. Em 2007, sua participação chegou a 38 minutos.
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