O Reino Unido passou a comercializar comida para cães e gatos feita com insetos. Segundo o jornal The Guardian, a indústria acredita que alimentar os pets com esta proteína alternativa pode reduzir os estragos provocados pela massiva produção de carne.
Mundialmente, animais domésticos consomem cerca de 20% da carne e dos peixes produzidos, e a tendência é de que este número cresça com os hábitos dos consumidores humanos em alimentá-los com essas proteínas.
Estima-se que as rações para pets sejam responsáveis por um quarto do impacto ambiental na produção global de carne em termos de uso da terras, água, combustíveis fósseis, fosfatos e pesticidas.
Os insetos proporcionam um teor relativamente alto de proteína (40%) nos novos produtos da startup Yora, responsável pela ração. Na receita, os insetos são secos e triturados com mistura de aveia, batata e “botânicos naturais”. A ração disponível no mercado hoje vem em forma de peletes desidratados, mas a Yora já sinaliza que uma nova versão “hidratada”.
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Insetos são considerados altamente nutritivos, sendo fontes de proteínas essenciais, gorduras, minerais e aminoácidos, e de fácil digestão pelos animais.
No Brasil já há empresas produtoras de insetos usados para a alimentação animal, principalmente destinados à granjas de aves. O país não tem, porém, uma legislação que permite produção de insetos para a alimentação humana, como ocorre em outros países.
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