O anúncio de uma nova rodada de pagamentos aos produtores rurais norte-americanos por parte do governo federal dos Estados Unidos causou otimismo nos agricultores e no mercado. Havia dúvida se um segundo subsídio seria dado por causa do acordo assinado entre EUA, Canadá e México e por causa da trégua entre norte-americanos e chineses acertada durante a reunião de cúpula do G-20.
O pagamento "nos mantém operando e no campo por mais um ano", afirmou Ron Moore, presidente da Associação Norte-Americana de Soja. "Neste ano não haverá muito lucro para os agricultores, mas isso (os pagamentos) impede que os banqueiros tenham mais conversas difíceis conosco no inverno", completou ele.
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou que a renda líquida agrícola dos EUA cairá 12% este ano. O USDA estimou na segunda-feira que, em ambas as rodadas, serão direcionados um total de US$ 9,6 bilhões para produtores afetados por tarifas chinesas. Agricultores têm dito que os pagamentos do governo não compensarão as perdas inteiramente, mas ainda assim eles esperavam que o governo Trump cumpriria sua promessa de duas rodadas de pagamentos.
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O presidente norte-americano Donald Trump afirmou na segunda-feira, no Twitter: "Nossa economia está mais forte do que nunca – nós estamos com nossos fazendeiros!". O ministro da Agricultura, Sony Perdue, respondeu, também pelo Twitter: "Nossos produtores rurais trabalham duro para alimentar, abastecer e vestir seus concidadãos. Eles saberão que você está com eles e manteve sua promessa a eles".
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