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ricardo-salles-advogado (Foto: Reprodução Facebook)

O advogado Ricardo Salles foi confirmado como futuro ministro do Meio Ambiente. O nome dele foi indicado neste domingo pelo presidente eleito Jair  Bolsonaro. Ex-secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo durante o governo de Geraldo Alckmin (PSDB), Salles se candidatou a deputado federal pelo partido Novo, mas não conseguiu uma vaga na Câmara. A indicação conta com apoio do setor agropecuário, de entidades como a Sociedade Rural Brasileira (SRB) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

Salles é réu em um processo por improbidade administrativa, como noticiado por Globo Rural no último dia 4. Segundo a denúncia, o ex-secretário teria adulterado mapas para a aprovação de projetos “com a clara intenção de beneficiar setores econômicos, notadamente a mineração, e algumas empresas ligadas à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)”.

A ação diz respeito ás investigações sobre alteração de vários mapas de zoneamento do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental da Várzea do Rio Tietê, criada em 1987, com 7.400 hectares, abrangendo doze municípios da região metropolitana de São Paulo: Salesópolis, Biritiba-Mirim, Mogi das Cruzes, Suzano, Poá, Itaquaquecetuba, Guarulhos, São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri e Santana de Parnaíba.

Em resposta à Globo Rural, Salles disse que as duas decisões liminares da Justiça sobre alterações no plano de manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Tietê foram favoráveis até o momento e que ainda não há sentença.  As denúncias do MP contra Salles são referentes ao período em que ele ocupou o cargo de secretário de Meio Ambiente no Estado.

“Sou réu, mas não há decisão contra mim. São todas favoráveis a mim. Todas as testemunhas foram ouvidas, todas as provas produzidas e o processo está concluso para sentença, pode ser sentenciado a qualquer momento. Todas as testemunhas ouvidas, de funcionários do governo e fora, corroboraram a minha posição”, afirma Salles.

Ainda sobre a denúncia, ele reforçou que a Justiça não acolheu nenhum dos argumentos do Ministério Público no que diz respeito à improbidade. “Defendo o que o fiz é correto. O MP tem opinião diferente, mas continuo defendendo que as medidas que nós adotamos na Secretaria [de Meio Ambiente de São Paulo] para corrigir o plano de manejo da APA do Tietê eram extremamente necessárias. Portanto, assim foi feito”, disse.

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Source: Rural

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