Pouquíssimos países do mundo como o Brasil têm o privilégio de ter tribos indígenas, em pleno séculos XXI, que mantêm suas tradições e cultura. Segundo a Funai (Fundação Nacional do índio), há pelo menos 517 mil índios no país e cerca de 100 grupos ainda isolados na Floresta Amazônica. É um privilégio, mas para o novo governo os indígenas parecem ter virado um estorvo.
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Ninguém quer ficar com a Funai. O primeiro a rejeitá-la foi o futuro Ministro da Justiça, Sergio Moro. A Funai ficou 50 anos sob o comando do Ministério da Justiça. Na semana passada, Onix Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, disse que a Funai seria transferida para o Ministério da Agricultura. Mas a futura ministra da pasta, Tereza Cristina, também recusou.
E com razão, há um grande conflito de interesses (e de terras) entre os produtores rurais e os indígenas. Ela teria que administrar uma guerra.
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Na terça-feira (4/12), novo destino da Funai passou a ser a Ação Social. Mas nesta quarta (5/12), Sergio Moro admitiu que pode reconsiderar sua decisão e aceitar os indígenas na Justiça.
Vale lembrar que o Marechal Cândido Rondon, maior defensor dos índios no Brasil, era militar.
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