A deputada Tereza Cristina (DEM-MS) foi anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL-RJ) que será a nova ministra da Agricultura. Durante a campanha eleitoral, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), entidade na qual Tereza é presidente, declarou apoio ao militar e entregou um documento com os itens prioritários para os próximos quatro anos.
Entre eles estão a votação de nova lei de licenciamento ambiental, regulamentar a lei que trata da questão fundiária rural e urbana, e revogar as demarcações de terras indígenas.
"Entregamos uma lista não com pedidos, mas com as pautas que o agronegócio espera que o próximo presidente possa nos ajudar. Por exemplo, segurança jurídica nos contratos, na parte de demarcação de terras, e a parte de terras para estrangeiros", ela disse. Segundo a deputada, foram listadas as pautas consideradas "mais caras" para o setor.
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Em outubro, no evento Melhores do Agronegócio, promovido pela revista Globo Rural, Tereza afirmou que não havia recebido um convite para ser ministra, e que se sentia "honrada de ser cotada".
A bancada ruralista também preocupa-se em atrair novos investimentos para o setor e com a facilitação do licenciamento ambiental. "Sem ferir a segurança nacional, com mais facilidade, Gastando menos dinheiro e menos tempo", Tereza comentou.
O crédito rural também foi citado. "Nós precisamos melhorar o investimento de mais longo prazo para que as pessoas possam se programar. As linhas de crédito que temos são de muito curto prazo para investimento em tecnologia e inovação", falou.
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