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agricultura-ministerio-sede (Foto: Divulgação/Mapa)

 

O novo governo vai unificar os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. A informação foi confirmada nesta terça-feira (30/10) pela equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro, que se reuniu pela primeira vez para iniciar o processo de transição de governo.

A proposta de unir as duas pastas chegou a ser vista com ressaltas até entre apoiadores dele. A presidente da Frente Parlamentar Agropecuária, deputada reeleita Teresa Cristina (DEM-MS), disse às vésperas do segundo turno, que era preciso analisar a viabilidade do modelo, já que a questão ambiental não afeta apenas o meio rural. O atual ministro, Blairo Maggi, afirmou ser inviável.

Na semana final de campanha, Bolsonaro chegou a dizer que estaria disposto a rever a proposta de fundir as duas pastas. Mas, segundo o deputado Onyx Lorenzoni, indicado para o ministério da Casa Civil de Bolsonaro, foi mantida, como parte de um plano de redução do primeiro escalão para algo entre 15 ou 16 ministérios.

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O nome de quem seria esse ministro ainda não foi divulgado. Durante a campanha que levou Bolsonaro ao Palácio do Planalto, houve especulações em torno de nomes como o presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Luiz Nabhan Garcia, e o da própria Tereza Cristina (DEM-RS).

Na comemoração pela vitória, em casa, durante o primeiro discurso de Bolsonaro, transmitido pela televisão, o presidente eleito tinha entre as pessoas próximas o senador eleito Luiz Carlos Heinze (PP-RS). Heinze está entre os principais nomes da bancada ruralista.

Desenho do governo

Em conversa com jornalistas, divulgada pelo portal G1, o dirigente do PSL, partido de Bolsonaro, Gustavo Bebbiano, disse que essa primeira reunião serviria para começar a desenhar a estrutura do novo governo. “Sabemos alguns nomes, mas isso é o presidente que vai confirmar”, disse Bebbiano.

De acordo com a Globonews, foi confirmada também a criação de um Ministério da Economia, que uniria as pastas da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio. Ainda durante a campanha, Bolsonaro disse que o economista Paulo Guedes estaria à frente dessa “superpasta” da Economia.

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O presidente eleito anunciou ainda o deputado Onyx Lorenzoni como ministro-chefe da Casa Civil e o general Augusto Heleno para a Defesa. Nesta terça-feira, o astronauta Marcos Pontes, que se candidatou a suplente de senador nessas eleições, confirmou ter aceito o convite para a Ciência e Tecnologia.

Está em discussão ainda um possível convite ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos em primeira instância da Operação Lava Jato, para ocupar o Ministério da Justiça. Ainda conforme a Globonews, Moro já se pronunciou: disse estar honrado com a lembrança de seu nome e, se houver o convite, de fato, será objeto de reflexão.

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