O aumento da mistura de biodiesel no diesel de petróleo pode fazer a produção do biocombustível passar de 5,4 bilhões para 10 bilhões de litros até 2023. É o que espera a Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) que elogia o novo cronograma de expansão proposto pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Na avaliação da entidade, que representa a indústria de soja, principal matéria-prima do biocombustível, é a primeira vez que a mistura tem um programa previsível por vários anos. A intenção é elevar a proporção de 10% para 11% em junho de 2019. Até 2023, deve chegar a 15%.
“O setor se preparou com o maior programa de testes em motores do mundo, totalizando 1 milhão de litros de biocombustíveis testados”, diz Daniel Furlan Amaral, gerente de economia da Abiove, em comunicado divulgado pela entidade.
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Para a associação, o programa que estabelece a mistura obrigatória é um sucesso desde o seu início, há dez anos. A proporção inicial do biodiesel no combustível fóssil foi de 8%, elevada para 10% neste ano.
Nas contas da Abiove, só em 2018, a demanda pelo biodiesel deve levar uma economia de US$ 6,4 bilhões ao país, que importa o derivado de petróleo.
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