"Essa revolução está acontecendo silenciosamente no Brasil. Nós conseguimos juntar as empresas de tecnologias de informação, as chamadas chics, juntar 25 universidades com a Embrapa e todas as entidades que apoiam o setor produtivo vinculado ao leite. Isso criou um ecossistema fundamental para que jovens descubram que é possível ganhar dinheiro criando soluções e fazendo com que o leite esteja no ambiente digital, no smartphone. O que não cabe no celular não cabe mais no mundo. Temos o ideas for milk, que já levamos para o Vale do Silício, para mostrar o que o Brasil está fazendo.
Temos hoje startups, jovens de 22 anos, que estão vendendo tecnologia para empresas no exterior e aqui também. Tem uma coisa silenciosa que está acontecendo, muito forte, que está vindo com o leite e vai fazer com que tenhamos outra perspectiva: produção de leite com eficiência, inteligência, custo de produção menor e qualidade melhor.
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Isso não é para daqui a uns anos. Já está acontecendo. As empresas estão acordando e descobrindo que não é preciso vender só produto e sim serviço.
Leite exige muita tomada de decisão no dia a dia. Facilita a vida do produtor e a vida do consumidor, que terá produto mais barato e melhor.
Semana passada tivemos oportunidade de apresentar projeto pro BNDES que envolve empresas que produzem robôs. Pelo menos três já estão atuando. Envolve as startups, sensores na vaca que medem temperatura e sinalizam o cio dos animais".
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Paulo Martins também fala de tendências para o mercado de leite no próximo ano.
Confira a entrevista
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