O volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) repassado às instituições financeiras, com data de referência de 19 de outubro, alcançava R$ 3,399 bilhões, representando 68,52% dos R$ 4,960 bilhões contratados pelos agentes na temporada atual. Os dados são do Conselho Nacional do Café (CNC), apurados com o Ministério da Agricultura.
O CNC informa em comunicado que o Ministério da Agricultura publicou, no Diário Oficial da União (DOU) de quarta-feira (24/10), extrato de contrato assinado entre a pasta e o Banco do Brasil para a operação dos recursos do Funcafé, no valor de R$ 282,7 milhões. Com a medida, completa-se a lista de 37 agentes credenciados a operar o capital da cafeicultura na safra 2018, diz o CNC.
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Do montante recebido pelas instituições financeiras até 19 de outubro, R$ 1,523 bilhão foi destinado para a linha de Estocagem; R$ 683,4 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 618,1 milhões para Custeio; e R$ 573,9 milhões para as linhas de Capital de Giro (R$ 269,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 172,3 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 132 milhões para o setor de Solúvel).
O presidente do CNC, Silas Brasileiro, informou no comunicado que cafeicultores e cooperativas de produção devem procurar seus agentes financeiros. "Os produtores precisam estar capitalizados para não ficarem à mercê do mercado e poder comercializar sua safra ao longo dos 12 meses, de forma que vivam um contexto no qual é possível buscar renda na atividade, não tendo que vender o produto nas baixas", argumentou.
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