O empresário Abílio Diniz foi indiciado por estelionato, organização criminosa e falsidade ideológica. O nome dele consta dos autos da Operação Trapaça, desdobramento da Carne Fraca, feita pela Polícia Federal, de acordo com informações da Agência Estado. Diniz foi presidente do Conselho de Administração da BRF, citada nas investigações.
O nome do empresário aparece em uma lista com outros 42 indiciados. Entre eles, o ex-CEO da BRF, Pedro Faria, suspeito de crime contra a saúde pública. A empresa, uma das maiores processadoras de carne do Brasil, foi o principal alvo da Operação Trapaça, realizada em março deste ano.
“Há, de fato, a participação do corpo diretivo da empresa na trama investigada, o qual tinha ciência de seu modus operandi, e que, não somente se omitiu em relação a fazer cessá-lo, mas, também, participou comissivamente dos atos de ocultação das fraudes, norteando sua execução”, afirmou o delegado Maurício Moscardi, segundo a publicação.
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Entre as evidências apontadas pelo agente federal, estão conversas entre executivos da BRF feitas por um grupo de Whatsapp. Segundo Maurício Moscardi, o conteúdo deixa claro que os executivos da empresa tinham ciência de irregularidades sanitárias nos produtos de suas plantas industriais.
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