O agronegócio brasileiro deve encerrar este ano com a marca de US$ 100 bilhões em exportações. Foi o que afirmou, nesta quarta-feira (10/10), o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ao discursar na cerimônia de posse do novo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Sebastião Barbosa, em Brasília (DF).
“É uma marca que vínhamos perseguindo e que agora vamos alcançar”, disse Maggi, ressaltando da importância do agronegócio para a economia brasileira, trazendo estabilidade não apenas para o próprio Brasil como também aos países para os quais fornece os produtos agropecuários.
Discursando em um tom de despedida, ao lembrar que faltam apenas três meses para o término do atual governo, o ministro da Agricultura disse que “é hora de preparar o pouso com responsabilidade”. Avaliou que, mesmo com apenas dois anos e meio de mandato, o governo Michel Temer, que assumiu depois do impeachment de Dilma Rousseff, consegui avanços.
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“Tivemos nosso tempo de decolar e nosso tempo de voo de cruzeiro nesses dois anos e meio. Avançamos muito. Historiadores que forem estudar a gestão Michel Temer vão encontrar muitas mudanças silenciosas que foram feitas ao longo desses dois anos e meio”, afirmou Maggi, que chamou Temer de “querido presidente” na abertura do seu pronunciamento.
Novo presidente da Embrapa, Sebastião Barbosa é pesquisador aposentado da unidade de algodão da empresa. Ele substitui Maurício Lopes, que retorna à função de pesquisador. Ao comentar o processo de sucessão na Embrapa, o ministro da Agricultura ressaltou que foi feito de acordo com a lei e sem interferências.
“Temo suma nova lei, uma nova regra e ela foi seguida sem nenhum desvio, sem nenhum pedido político, olhando para o que deve ser feito e respeitado pelas autoridades”, afirmou.
Maggi afirmou ainda que apesar de não ter seu desempenho medido pelos resultados financeiros, como ocorre com outras empresas, a Embrapa tem sua importância reconhecida para a agricultura brasileira. E espera que esse reconhecimento seja mantido com o novo governo, a partir do ano que vem.
“Espero que a Embrapa continue a ter o reconhecimento da importância que tem e a atenção que merece quando o Brasil voltar a ter uma economia melhor, com mais orçamentos. E que esses orçamentos possam ser direcionados para essa empresa que tão bem trouxe o Brasil até aqui”, discursou o ministro da Agricultura.
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