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milho-plantação-graos (Foto: Rogério Albuquerque/Ed. Globo)

 

As tarifas sobre produtos agrícolas norte-americanos reduziram os preços obtidos pelos produtores de grãos e de carne suína, entre outras commodities. Entretanto, para se proteger, alguns fazendeiros estão vendendo sua produção antecipadamente. Lon Frahm, proprietário de uma operação de 34 mil acres (13,8 mil hectares) no oeste do Kansas, diz que já vendeu antecipadamente milho que será colhido daqui a dois anos. "Eu ainda nem comprei as sementes", disse Frahm durante o Global Food Forum, promovido pelo Wall Street Journal, na quinta-feira (27/9).

No evento, o secretário de Agricultura dos Estados Unidos (EUA), Sonny Perdue, disse entender que os agricultores estejam preocupados com a pressão das sobretaxas da China, do México e de outros países sobre os preços das commodities locais. Segundo ele, o presidente Trump não seria intimidado por ameaças aos meios de subsistência dos agricultores dos EUA. "A China não joga de maneira justa no comércio há muito tempo", disse Perdue.

O secretário informou também que o governo continuará monitorando as cotações para determinar se mais ajuda aos agricultores será necessária, já que as tensões comerciais persistem. No fim de agosto, o USDA anunciou US$ 4,7 bilhões em pagamentos diretos aos produtores atingidos por medidas retaliatórias. Porém, o USDA pode desembolsar ainda US$ 7 bilhões adicionais, de acordo com um plano delineado em julho. 

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