A Índia abriu as portas para a carne suína do Brasil. O anúncio foi feito pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e comemorado por representantes do setor. O principal concorrente do produto brasileiro no mercado indiano é a Bélgica, de acordo com o divulgado pelo ministro.
"Agora, compete ao setor privado brasileiro atuar para que as exportações aconteçam e que o produto seja bem recebido pelos consumidores indianos", disse Maggi, segundo a Agência Estado.
Em nota, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) destacou que o comércio de carne suína estava na pauta bilateral há pelo menos quatro anos. A decisão do governo indiano é um reconhecimento da qualidade dos produtos brasileiros.
“Se por um lado é uma vitória para o Brasil, por outro, é o reconhecimento da capacidade brasileira de ofertar produtos com excelência acerca da qualidade dos produtos e do preservado status sanitário, especialmente neste momento em que diversas nações produtoras sofrem com incontáveis focos de Peste Suína Africana”, analista o presidente da ABPA, Francisco Turra.
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A entidade lembra que a Índia tem a segunda maior população mundial, com 1,3 bilhão de habitantes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A economia do país tem crescido em níveis superiores a 6%. Segundo a ABPA, é um mercado considerado fundamental para o setor de proteína animal mundial.
“O país passa por um intenso processo de urbanização, o que gera a necessidade de oferta de produtos e uma natural migração do consumo, com maior presença de proteínas animais na composição da cesta de alimentos. Neste contexto, o setor brasileiro buscará preencher lacunas não ocupadas pelos produtores locais”, destaca Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
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