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trigo_plantação (Foto: Ernesto de Souza / Editora Globo)

 

O sócio da MB Agro, Alexandre Mendonça de Barros, estima que as importações de trigo no Brasil, em 2018, ficarão mais próximas dos 7 milhões de toneladas do que dos possíveis 6 milhões de toneladas que foram aventados pelo setor. "Vamos sofrer com excesso de chuvas na colheita da Região Sul por efeitos do fenômeno El Niño", disse o especialista no 25º Congresso Internacional da Indústria do Trigo, em Foz do Iguaçu (PR).

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A necessidade de compra do cereal no mercado externo para compor a oferta do país também se deve à quebra de safra do Paraná, cujas lavouras foram prejudicadas por atraso no plantio e pela seca por longos períodos durante o desenvolvimento dos cultivos. Globalmente, Barros lembra que houve perda em diversos países produtores, como Austrália e Rússia. Os russos perderam de 16% a 20% da produção estimada inicialmente. Neste contexto, mesmo com a ampla produção da Argentina, a expectativa é de continuidade nos elevados patamares de preços para o cereal. 

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