Reedição de um clássico da agroecologia tropical publicado originalmente em dois volumes na década de 1960, A Biocenose do solo na produção vegetal & Deficiências minerais volta ao mercado em uma única edição. A obra é talvez a mais importante publicação da Série Ana Primavesi, iniciada em 2016 pela editora paulista Expressão Popular com a biografia Ana Maria Primavesi, histórias de vida e agroecologia, de Virgínia Mendonça Knabben.
Escrito pelo casal Ana e Artur Primavesi, engenheiros agrônomos austríacos radicados no Brasil desde 1948, A Biocenose do solo foi um dos primeiros estudos brasileiros a analisar a importância do solo como organismo vivo e não apenas como suporte para as plantas, temática que seria o grande mote de toda a vida e obra de Ana Maria Primavesi. Os estudos foram publicados originalmente em 1964 e 1965, época em que o casal lecionava na Universidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e traziam ao meio acadêmico brasileiro importantes contribuições de pesquisadores estrangeiros. Até então, não havia na literatura uma obra que tratasse cientificamente a vida do solo e a relação entre seus componentes e a planta. O presente volume traz um prefácio inédito escrito pelo professor da Esalq Adilson Paschoal (ao lado de Ana Maria Primavesi, um dos pioneiros da agroecologia brasileira) e também os prefácios originais de algumas das maiores autoridades mundiais em agricultura, como o francês Andre Voisin e o professor Fritz Scheffer, da Alemanha.
Para marcar o lançamento, a obra está sendo vendida a preço promocional juntamente com Um testamento agrícola. Neste livro de 1943, o agrônomo inglês Albert Howard relata seu convívio com pequenos agricultores indianos e expõe os princípios da moderna agricultura orgânica, da qual Ana Primavesi é tributária.
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A tecnologia às vezes pode ser desconcertante. O fato de sabermos que estamos sendo vigiados e monitorados o tempo inteiro nos faz sentir constantemente invadidos. Mas ao ler o livro Ctrl+Art+Del – distúrbios em arte e tecnologia, pude ver um outro lado dessa história. Da mesma forma que o autor questiona a tecnologia e seus limites, ele mostra que seu uso pode ser, sim, relevante para a humanidade se feito com boas práticas e real intenção de contribuir para um bem maior.
Fábio Oliveira Nunes prova isso por meio de reflexões e análises de trabalhos de web art, instalações interativas e projetos de arte e tecnologia. A lição vale, no entanto, para aplicação em qualquer outra área. Seja na arte, na agricultura, na educação ou em qualquer outro setor, a tecnologia veio para nos ajudar a ser melhores, é só a tratarmos bem.
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