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bezerro-nelore-iatf (Foto: Rogerio Albuquerque/Editora Globo)

 

Os números impressionam. Mostram uma das razões fundamentais do avanço da pecuária de corte brasileira. Somente na última estação de monta (2017/2018), foram coletados pelos técnicos do GERAR CORTE (Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho), 1,362 milhão de dados de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), o que se traduz em um crescimento robusto de 32,6% em relação aos dados registrados na temporada 2016/2017 (1,027 milhão de dados). Essas informações foram transmitidas pelo GERAR no dia 4 passado, em congresso realizado na Bahia que reuniu 350 profissionais. 

O que é o GERAR? É um grupo de 250 veterinários que percorrem as fazendas brasileiras levantando dados durante as estações de monta.

>> A revolução da inseminação artificial em tempo fixo

professor-zequinha-unesp (Foto: Divulgação)

Tem mais: Desses 1.362 milhão de intervenções para a IATF, a taxa média de prenhez das vacas deu um salto de 51% na temporada 2016/2017 para 53% de fertilidade em 2017/2018. “Isso significou nada menos que um acréscimo de 30 mil bezerros em relação ao resultado obtido na estação anterior”, afirma José Luiz Moraes Vasconcelos, o professor Zequinha, da Unesp de Botucatu, universidade responsável pelas análises das informações enviadas pelos técnicos das fazendas que eles percorrem por todo o Brasil. O professor Zequinha foi um dos palestrantes na Bahia.

Como os leitores podem constatar o salto da pecuária brasileira é movido por muita tecnologia. Na edição de setembro de GLOBO RURAL eu volto a falar do avanço expressivo da IATF.

>> Mais notícias na coluna de Sebastião Nascimento

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Source: Rural

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