O pré-candidato do Partido Novo à Presidência da República, João Amoêdo, afirmou nesta segunda-feira (18/6), que o Brasil é um "país disfuncional". "Trabalhamos cinco meses para impostos. Temos um modelo de estado intervencionista e ineficiente – que é o que leva à corrupção", disse o empresário, que participou do Fórum Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), realizado em São Paulo.
Amoêdo defendeu um Brasil "seguro, simples e livre". Para o pré-candidato, esse tripé significa "mais segurança pública, a valorização das polícias, o fim da impunidade, e a criação de um ambiente seguro para os negócios e garantias de liberdades individuais". Ele defendeu o fim das empresas estatais – inclusive a privatização da Petrobras.
Sobre a crise envolvendo o preço do combustíveis, Amoêdo acredita que "os valores teriam que ser definidos pelo mercado e não pela influência estatal". Apesar de defender o fim do monopólio da Petrobras, Amoêdo admite um controle no preço do combustível. Segundo ele, os reajustes poderiam acontecer de forma mensal ou quinzenal para facilitar o planejamento de quem trabalha "na ponta da operação".
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Amoêdo defendeu a renovação na política e disse que "o sistema foi feito para privilegiar grupos políticos e até empresariais". E garantiu que, se eleito, vai implementar uma dinâmica diferente com o Congresso e "não cair no fisiologismo".
Para ele, "o futuro governo será forçado a fazer mudanças até por uma questão de sobrevivência". Ele criticou o fundo eleitoral, e disse defender o fim da estabilidade para o funcionalismo público. "O funcionário público e quem trabalha na iniciativa privada precisam ter o mesmo tratamento", falou.
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