A média diária de exportação de soja em grão caiu de 588,3 mil toneladas em maio para 411,3 mil toneladas nos seis primeiros dias úteis de junho, o que representa um recuo de 30,09%. A média diária do mês até o momento também está abaixo da observada em igual período do ano passado, de 438 mil toneladas. Já a média diária de embarques de farelo caiu 59,97%, de 78,7 mil toneladas no mês passado para 31,5 mil toneladas na parcial deste mês. O número está abaixo das 66,2 mil toneladas da média de junho do ano passado. No acumulado de junho de 2018, o volume embarcado foi de 2,468 milhões de toneladas de soja e 189,3 mil toneladas de farelo.
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Para o consultor Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, a tendência é a média diária nesta semana recuar mais ainda. "Os caminhões continuam parados; só alguns vendedores com caminhões próprios estão entregando. O Brasil não vai conseguir embarcar grandes volumes, como programado." Para o consultor, o número é reflexo tanto dos atrasos provocados pela greve dos caminhoneiros como pelo fato de que a movimentação de soja não foi retomada em meio à incerteza sobre a tabela dos fretes e, com isso, a comercialização continuou travada. "As perdas da greve dos caminhoneiros continuam."
Segundo o consultor, no mês passado, o Brasil exportou 12,353 milhões de toneladas, um recorde histórico, mas os embarques poderiam ter chegado a 13,5 milhões de toneladas, na capacidade máxima dos portos, se não houvesse a paralisação dos caminhoneiros. "Começa a ficar mais claro o ritmo lento de chegada da soja nos portos."
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