A Copérdia (Cooperativa de Produção de Consumo Concórdia) anunciou a construção, em parceria com a ENGIE, da maior unidade de geração de energia solar fotovoltaica para abastecer o agronegócio em Santa Catarina. O investimento é de R$ 8,3 milhões na mini usina, que terá capacidade de gerar 2,06 MW.
Com 17 mil associados na região Sul, a Coperdia será capaz de produzir energia para 90% das unidades consumidoras. A estimativa é que a conta de energia elétrica da cooperativa seja reduzida em mais de R$ 1 milhão por ano com a usina fotovoltaica.
Apesar do custo considerável do investimento inicial, o presidente da Copérdia, Valdemar Bordignon, destaca o baixo custo de manutenção e uma vida útil longa. “O investimento em uma usina de energia solar se justifica pela demanda que a cooperativa tem de energia", diz. Ele lembra que a energia solar é uma energia limpa e que, provavelmente, a usina deve estimular projetos semelhantes na região. O prazo de retorno estimado é de sete anos e meio.
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Segundo o Plano Decenal de expansão de Energia do Ministério de Minas e Energia, a energia solar fotovoltaica no Brasil deverá crescer 40 vezes nos próximos oito anos. Em 2026, 770 mil brasileiros estarão gerando sua própria energia por meio de sistemas como esse, inclusive no campo.
Os produtores rurais têm à disposição linhas de financiamento específicas para energias renováveis que tornam o investimento atraente para o segmento. O projeto da Copérdia, financiado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), está alinhado com o programa BRDE Produção e Consumo Sustentáveis – BRDE PCS, que prioriza a concessão de crédito para inciativas ambientalmente responsáveis.
De acordo com a ENGIE, o Brasil tem 24.294 mil sistemas fotovoltaicos. Mas esse é um "número vivo", que muda diariamente já que a modalidade cresce no país a taxas de 263% ao ano. Em janeiro de 2017 eram 7.770 sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica no país, quantidade que saltou para 20.709 em janeiro de 2018.
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