A colheita de soja na Argentina chegou a 92,9% da área nesta semana e as perdas na safra deste ano vão se consolidando à medida que o trabalho de campo avança. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, dos 18 milhões de hectares plantados, 16,8 milhões estão aptos para a colheita. E, no que vem sendo colhido, os rendimentos médios se mostram, no geral, 32% menores do que os registrados no mesmo período no ano passado.
Em boletim semanal, a bolsa estima que já foi retirado das lavouras argentinas um volume de 34,4 milhões de toneladas da oleaginosa. Até o fim da colheita, esse volume deve atingir 36 milhões. Bem abaixo das projeções iniciais da safra, que superavam os 50 milhões de toneladas.
Problemas climáticos durante o desenvolvimento da cultura castigaram as lavouras do país, levando a uma significativa perda de produção. Nas contas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, será o menor volume colhido desde a safra 2008/2009, quando os argentinos colocaram no mercado 32 milhões de toneladas de soja.
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Em relação ao boletim da semana passada, o avanço da colheita foi de 3,6 pontos percentuais. Em que pese a safra menor, o trabalho de campo está 2,3 pontos percentuais adiantado em relação ao ciclo anterior. Na região de San Luís, as máquinas já passaram por toda a lavoura em condições de colher. Dos 190 mil hectares plantados, a soja foi retirada de 188,2 mil.
No chamado Nucleo Norte, que concentra a maior área de soja da Argentina, com 2,58 milhões de hectares, a colheita chegou a 99,1% da área. A região perdeu 160 mil hectares de lavouras. Outros 107 mil hectares foram perdidos no chamado Nucleo Sul, onde a semeadura foi de 2,38 milhões de hectares. Dos 2,27 aptos para a colheita, as máquinas passaram por 96,4% até esta semana.
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