A greve dos caminhoneiros ocasionou um déficit de cerca de 280 mil toneladas na produção brasileira de celulose. A informação é da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que representa o setor de florestas plantadas, com base em dados de consultorias especializadas. Com as interdições e bloqueios em rodovias, a maior parte das plantas industriais ficou inativa durante dez dias.
Segundo a Ibá, durante as manifestações, não foi possível transportar a madeira das florestas até as fábricas. Ficou impossibilitado também o transporte dos insumos necessários para a conversão da matéria-prima em celulose. A exportações do produto também foram afetadas, de acordo com a Ibá.
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“O setor conseguirá retomar o nível de produção normal em quatro semanas. Na cadeia produtiva que depende da celulose, esse retorno à normalidade pode levar ainda mais tempo do que um mês”, diz, em nota, a presidente da Ibá, Elisabeth de Carvalhaes.
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